17 de outubro – Dia Internacional da Erradicação da Pobreza e dos Sem Abrigo.
A Caritas Diocesana de Beja assinala este dia, sem esquecer e lembrando os pobres e a pobreza que assola a nossa diocese e cujo testemunho é vivido e sentido diariamente pelos voluntários e colaboradores desta instituição, que diariamente participam nos diferentes projetos e serviços que dispomos à comunidade.
Mais do que meros números, as verdadeiras estatísticas da realidade, são os rostos e os dramas que diariamente recorrem à nossa instituição a pedir ajuda, assim como a tantas outras organizações e IPSS.
O presidente da Cáritas Diocesana de Beja considera que o Estado não apoia o sector social na proporcionalidade do trabalho que as instituições desenvolvem no terreno, substituindo, justamente, o Estado, considerando que o trabalho das IPSS, deve merecer uma outra atenção, pela relevância que tem, e pelo papel fundamental que desempenha em prol das populações.
(Declarações em:https://radiocastrense.pt/a-area-do-social-nao-tem-os…/)
A erradicação da Pobreza, que se assinala esta quinta-feira, continua a ser um dos desafios mais urgentes que o país enfrenta, como se pode ler no trabalho dos especialistas da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Desde logo porque, pela primeira vez em sete anos, a taxa de risco de pobreza – após transferências sociais – registou uma “ligeira subida”, de 0,6 pontos percentuais, “passando de 16,4% para 17%”. Isto em 2022, data mais recente em que há dados.
Além disso, é no grupo de crianças e jovens menores de 18 anos que a taxa de risco de pobreza “mais se agravou”, situando-se nos 20,7% naquele ano, mais 2,2 pontos percentuais face ao ano anterior, conforme o retrato da evolução da pobreza do nosso país traçado pela base de dados estatísticos da Pordata, hoje conhecido e disponivel aqui: https://ffms.pt/…/pobreza-e-desigualdade-estao-aumentar
Ao assinalar este Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza e dos Sem Abrigo, no espaço “Estórias” no âmbito do projecto “Estou Tão Perto Que Não Me Vês”, financiado pelo Programa Regional Alentejo 2021-2027, pretendemos contribuir para a promoção da igualdade de oportunidades, a não discriminação e a participação ativa, e melhorar a empregabilidade, em particular dos grupos desfavorecidos.