Sobreviventes de Auschwitz
Nesta semana, o mundo relembra as vítimas do holocausto, ao homenagear os sobreviventes de Auschwitz.
Criado em maio de 1940, próximo da cidade de Cracóvia, na Polônia, Auschwitz foi o maior complexo alemão de campos de concentração, durante a segunda guerra mundial. Numa extensão de mais de 40 quilómetros quadrados, 1,5 milhão de seres humanos, sobretudo judeus e de etnia cigana, foram presos, vítimas de abomináveis experiências médicas e de todo o tipo de abusos. No final, contabilizou-se um milhão de mortos. Na cerimônia de lembrança do holocausto, uma das sobreviventes terá comentado que “O começo de Auschwitz foi a humilhação do outro. Hoje cada vez que um judeu, um israelense, um muçulmano ou um cristão é humilhado, é como se Auschwitz começasse outra vez”. Por isso, não podemos esquecer esta página negra da História da Humanidade, até porque os genocídios ocorridos no Camboja, no Ruanda e na Bósnia já aconteceram após o holocausto. Não podemos continuar a assistir incrédulos e impotentes às mortes cruéis e bárbaras de milhões de inocentes devido a terríveis regimes autoritários e a desumanas brigas étnicas. Mais não seja, que nesta semana paremos um pouco para pensar no direito à liberdade de ser e pensar diferente.
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