RLIS-SAAS
(Rede Local de Intervenção Social – Serviço Atendimento/Acompanhamento Social)
Trata-se de uma medida financiada pelo POISE (Programa Operacional de Inclusão Social e Emprego).
O SAAS consiste num atendimento de 1ª linha, que responde às situações de crise e/ou de emergência sociais, bem como num acompanhamento social destinado a assegurar o apoio técnico, tendo em vista a prevenção e resolução de problemas sociais, desenvolvendo, para tal, várias atividades:
- Atendimento, informação e orientação de cada pessoa e família, tendo em conta os seus direitos, deveres e responsabilidades, assim como dos serviços adequados à situação e respetivo encaminhamento (caso se justifique);
- Acompanhamento social, visando a prevenção e resolução de problemas sociais de cada pessoa e família;
- Informação detalhada sobre o acesso aos recursos, equipamentos e serviços sociais que permitam às pessoas e famílias o exercício dos direitos de cidadania e de participação social;
- Atribuição de prestações de carater eventual, a fim de colmatar situações e emergência social e de comprovada carência económica;
- Planeamento e organização da intervenção social;
- Contratualização no âmbito da intervenção social;
- Coordenação e avaliação da execução das ações contratualizadas.
A intervenção no âmbito do “Acompanhamento Social”, articula um conjunto de ações de inserção social, com vista a: promover a autonomia pessoal, social e profissional, passando pelo fortalecimento das redes de suporte familiar e social, por um lado e, favorecer a responsabilidade e o desenvolvimento social dos contextos de vida, gerando dinâmicas proactivas e preventivas de condições de vulnerabilidade e exclusão sociais.
Visão e Finalidade
A Visão e os Fins do SAAS, deverão pautar-se por:
VISÃO: dinamizar uma intervenção social, multinível e concertada, para a melhoria das condições de vida e bem-estar das populações que facilitem a sua inclusão social e reforcem a coesão social;
FINS (a longo prazo): pessoas, no respeito e exercício pleno dos seus direitos, com competências reforçadas para uma progressiva autonomia pessoal, profissional/de trabalho e social.
Famílias com melhores condições de vida, bem-estar e efetiva participação cívica.
Territórios desenvolvidos, sustentados e coesos que disponibilizam serviços sociais de proximidade articulados e que se adequam às necessidades e capacidades das populações.
INFORMAÇÃO: ESTE PROJECTO CESSOU A 31 DE AGOSTO DE 2019 DANDO ORIGEM A UM ACORDO DE COOPERAÇÃO COM O CENTRO DISTRITAL DE SEGURANÇA SOCIAL DE BEJA PARA A CONSTITUIÇÃO DE UM SERVIÇO DE ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO SOCIAL (SAAS) DESDE O DIA 1 DE SETEMBRO DE 2019.
Intervenção
A intervenção do SAAS é assegurada por uma Equipa Técnica multidisciplinar e uma Coordenação Técnica, constituída por cinco Técnicas (três Assistentes Sociais e duas Psicólogas, estando uma destas afeta 100% à CPCJ – Comissão Proteção de Crianças e Jovens em Risco).
O período de Atendimento Social, compreende 6 horas diárias, das 9h30 às 13h00 e das 14h00 às 16h30 dias uteis na Cáritas Diocesana de Beja. Nas freguesias rurais do concelho de Beja, o Atendimento Social, compreende a seguinte funcionalidade:
- Albernoa/Trindade – 2ª quintas feiras do mês / das 14h00 às 16h30;
- Santa Vitória/Mombeja – 1ª terças feiras do mês / das 10h00 às 12h30;
- Nossa Senhora das Neves – Ultimas quintas feiras do mês / das 10h00 às 12h30;
- Beringel – Ultimas quartas feiras do mês / das 10h00 às 12h30;
- São Matias – 1ª quartas feiras do mês / das 10h00 às 12h30;
- Cabeça Gorda – 2ª terças feiras do mês / das 10h00 às 12h30;
- Salvada/Quintos – 2ª terças feiras do mês / das 14h00 às 16h30;
- Baleizão – Penúltimas quartas feiras do mês / das 10h00 às 12h30;
- Nas freguesias de Stª Clara do Louredo, Trigaches/S. Brissos, quando existir uma sinalização ou solicitação, a técnica desloca-se à freguesia.
Sendo um dos pressupostos da RLIS-SAAS, potenciar uma ação concertada para a coesão social, entre os serviços descentralizados da Segurança Social, as instituições e outros agentes da comunidade, a cooperação e articulação de proximidade não só com a Segurança Social, mas também com as entidades locais, são relevantes, no intuito de serem promovidas iniciativas de experimentação social que se constituam como novas abordagens de respostas a problemas emergentes identificados nos territórios, bem como, concertar a ação das entidades públicas e privadas, estruturas e programas de intervenção na área das crianças e jovens em risco, de modo a reforçar estratégias de cooperação e de gestão de recursos, uma vez que a nossa abrangência geográfica contempla todo o concelho de Beja.